domingo, 29 de maio de 2011

Meu

Tenho saudades tuas.
Tantas.
Mas sei que estás perto, muito perto... Tal como sempre estiveste, mesmo que distante por KM's.

Tenho saudades de te apertar, como sempre me apertaste. Com força, muita força. Como quem quer ter para sempre... E sempre me tiveste. Tu sabes que sim!
Fomos e somos (ainda que agora só comigo aqui em baixo...) uma dupla de fiéis companheiros... Com direito a código secreto e tudo (tu sabes qual é, não sabes? Estou a fazê-lo agora, só para ti... Como quem foge do mundo e se esconde na tua facilidade de ver e viver a vida).
Ensinaste-me tanta coisa... Ensinaste-me a ver as estrelas nas noites de verão, ensinaste-me a andar de burro, a ser desenrascada, a saber levar a vida com calma, a saber VIVER.
E ensinaste-me que a amizade é o mais importante. Ensinaste-me a perceber que os amigos são para sempre, mesmo depois de 54 anos (que bela partida que nos pregaste, hein?).
E eu fui sempre ouvindo tudo o que me dizias, com muita atenção... Desde pequenina, desde a altura em que queria ser cabeleireira e me deixavas pentear os poucos cabelos brancos que tinhas.
E tu sempre me deixaste ser Feliz... Sabes o quão importante isso é?

Sabes, pois.

Tenho tanto orgulho em ti... Tanto que não cabe na força dos abraços que me deste, dos beijinhos antes de dormir que te dei ao chegar de madrugada. Tanto que não cabe na força das tuas mãos nas minhas.
Tenho guardadas comigo todas as histórias de terraço... Aquelas em que juntavas toda a família que também era composta por amigos (porque foi assim que sempre nos ensinaste a viver - de casa cheia, com família cheia) para te ouvir, para Rir da vida, rir de cheio ainda que por minutos... E esses momentos davam e dão energia a todos os que as escutavam.
Sabes que me deixa muito feliz ver as pessoas fazerem gestos teus ou recordarem-se de expressões, histórias tuas e a reacção que surge imediatamente é uma valente gargalhada ou um sorriso gigante?
É tão bom não te recordar com lágrimas nem com lamurias...

Tenho tanto para te dizer, tanto...
Mas hei-de dizê-lo de outra forma. Não aqui... Tu sabes como hei-de dizer-te. Digo-te todas as noites.
Mas um dia hei-de dizer-te mais... Hei-de falar baixinho ao teu ouvido e em voz alta para os que te conhecem e para os que te querem conhecer.

E não quero escrever mais hoje....
Porque escrevo e a saudade volta mais forte e os meus olhos enchem-se de algo que não é tristeza, que não é mágoa... É algo profundo e que não tem nome. És tu em mim. E sou eu, para sempre, tua neta.

Obrigada.

E tudo aquilo que está contigo... Que sei que ainda guardas... É verdade e vai ser assim. Prometo.

E por agora, fica comigo... Sempre.


Work

Bom dia Domingo : )

Hoje é dia de trabalho!

sábado, 28 de maio de 2011

Back again

Pois é... Alguns dias sem deixar umas palavras no meu Blog.
Muito trabalho, muito cansaço... Uns dias mais inspirada, outros menos. É assim!

Dia de chuva, hoje.
E dia de festa de anos da minha Ferrinho weee
Amo esta miúda!

E o meu fim-de-semana começou mais cedo e vai termniar mais cedo.
Amanhã começo a minha semana! Por isso, hoje tenho mesmo que aproveitar (mesmo com as dores de costas com que acordei hoje!)

E um óptimo fim-de-semana para todos, que chegue para recuperar enegerias à grande!

terça-feira, 17 de maio de 2011

"Vou-te enviar uma carta"

Vou-te enviar uma carta Luísa Castel-Branco


Não uma mensagem por telemóvel, ou um email. Não, uma carta como se fazia dantes. Vou comprar um selo (quanto custará?), envelope e papel ainda por aí tenho.

É outra coisa, sabes?
Já me vejo a ponderar cada palavra, porque numa carta as palavras têm um peso diferente, uma força muito maior.
Hoje a vida é feita de rapidez, aceleração e tudo é descartável, dos objectos às amizades, e claro o amor. O amor tornou-se tão antigo como as cartas, as que têm selo. A paixão, essa, é actual e constante. Toda a gente tem necessidade de estar apaixonada. E raros são os que conhecem o amor, porque para tal é necessário tempo, empenho, sacrifício e alegria.
O amor passou de moda. Ninguém quer sofrer, ou lutar, ou investir numa relação, ultrapassar os momentos difíceis e acreditar que há um futuro.
Por isso a sociedade anda assim, perdida, desolada, sem sonhos.
É altura de voltar às cartas de amor ou de tristeza, não importa.
Desde que gastemos tempo, carinho e coloquemos dentro do envelope, que fecharemos lambendo lentamente a tira de cola, um pedaço de nós.

Por isso, quando a receberes no teu correio, entre as muitas folhas de publicidade, as contas da casa, a correspondência do Banco, sei que vais olhar com espanto (há quanto tempo não recebes uma carta pessoal, escrita à mão?).
Talvez me respondas de volta. Quem sabe.
Talvez comecemos a trocar correspondência e eu guarde as tuas palavras numa gaveta perfumada, palavras escritas sem pressa, sem outro objectivo que não conversarmos os dois, com o tempo no relógio parado.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Change

Tomei uma decisão importante.
Vou investir na minha formação. Não, não vou tirar mais uns mil cursos para encher o currículo e ficar bonito. Vou investir na formação a sério, aquela da vida... Em que percebemos as nossas limitações e vamos à luta para que deixem de ser assim apelidadas.
Este verão ou os próximos meses vão ser dedicados ao que realmente me faz falta.

E esta não é uma promessa, é uma certeza!